quarta-feira, julho 24, 2024
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    Mug Shot de Donald Trump tem mais de 1 milhão de curtidas

    Ele se entregou às autoridades depois de ser acusado de tentar alterar o resultado das eleições presidenciais de 2020

    A polícia da Geórgia, nos Estados Unidos, divulgou o “mug shot” (foto de réu) do ex-presidente Donald Trump nesta quinta-feira (24). Ele se entregou às autoridades depois de ser acusado de tentar alterar o resultado das eleições presidenciais de 2020.

    Trump ficou pouco tempo no local e já saiu porque aceitou pagar a fiança de R$ 1 milhão

    Segundo o xerife do condado de Fulton, Pat Labat, fotografar o réu antes de ele ser liberado sob fiança é um procedimento normal na Geórgia. Nas outras três ocasiões em que Trump se apresentou à Justiça, o ex-presidente não precisou tirar o “mug shot”.

    O ex-presidente compartilhou a foto em sua plataforma de mídia social, Truth Social, com um link para o site de sua campanha, onde a fotografia aparece destacada com uma solicitação de doações.

    “Hoje, na prisão notoriamente violenta do condado de Fulton, Geórgia, fui PRESO apesar de não ter cometido NENHUM CRIME”, escreveu ele na plataforma.

    Por que só teve foto agora?

    Como explica o “New York Times”, uma fotografia, no caso de Trump, é totalmente dispensável para fins práticos.

    O propósito das “mug shots” é ajudar os policiais a reconhecer um acusado de um crime para localizá-lo, se ele, eventualmente, fugir. Essas fotografias são distribuídas também para a imprensa, para que a imagem seja divulgada e o rosto do suspeito seja reconhecido em público.

    No entanto, neste caso, não se considera que Trump pode fugir e, além disso, o rosto dele já é conhecido.

    Entenda o caso

    Após a derrota para Joe Biden, Trump tentou reverter o resultado em estados onde ele havia perdido.

    Nos EUA, as eleições são indiretas: os eleitores, na verdade, votam em delegados que vão representar cada estado em um colégio eleitoral –são esses delegados que escolhem o presidente. Cada estado tem um número específico de delegados e regras próprias para definir quem serão os delegados.

    Na Geórgia, a regra é que todos os delegados do estado serão do candidato à presidência que tiver mais votos –mesmo se for por uma pequena maioria. Foi isso o que acontecem em 2020: Biden ganhou por pouco de Trump no estado.

    Por isso, esse foi um dos estados onde Trump e seus aliados se concentraram para tentar reverter os resultados.

    Permanência breve

    A permanência de Trump na prisão superlotada e insalubre conhecida como Rice Street Jail deve ser breve.

    Assim como dez dos 11 acusados que já se entregaram à Justiça, Trump deve ser liberado após o pagamento de uma fiança, fixada em US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão na cotação atual).

    Seu último chefe de gabinete, Mark Meadows, se apresentou nesta quinta-feira e foi liberado após pagar fiança de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 500 mil). Outro acusado, Harrison Floyd, ficou detido porque não foi favorecido com a liberdade sob fiança.

    Todos tiveram as digitais coletadas e sua foto de registro policial tirada, que rapidamente foi divulgada na imprensa e nas redes sociais.

    As duas entradas da prisão foram fechadas ao trânsito na manhã desta quinta-feira, com exceção dos veículos da polícia. Agentes com coletes à prova de balas esperavam em um dos acessos em uma van.

    Troca de advogado

    Nesta quinta-feira, Trump trocou de advogado na Geórgia, substituindo Drew Findling por Steven Sadow, uma decisão que ainda não foi explicada.

    No passado, Sadow criticou a lei contra o crime organizado usada pela promotora do condado de Fulton, Fani Willis, para indiciar coletivamente os 19 réus, uma norma que prevê penas de cinco a 20 anos de prisão.

    Em 14 de agosto, um grande júri nomeado por Willis acusou os réus de tentarem ilegalmente anular o resultado das eleições de 2020, vencidas neste estado-chave pelo atual presidente, o democrata Joe Biden.

    Os 19 acusados tinham até o meio-dia local (13H00 de Brasília) de sexta-feira para se apresentarem às autoridades. Espera-se que eles retornem ao tribunal na semana de 5 de setembro, presumivelmente para anunciar se se declaram culpados ou não.

    A procuradora Fani deseja que o julgamento aconteça em março de 2024.

    Trump é alvo de quatro acusações criminais, duas em nível federal, em Washington e na Flórida (sudeste), uma no estado de Nova York e outra na Geórgia.

    Cada processo, no entanto, rende para ele milhões de dólares em doações, feitas por apoiadores convencidos de que ele é vítima de uma “caça às bruxas”, como ele mesmo afirma.

    Os casos em que Trump é réu

    Trump é réu na Justiça criminal em quatro casos diferentes. Dois processos são na Justiça federal dos EUA:

    • Em junho ele foi acusado de guardar intencionalmente documentos secretos do Departamento de Defesa sem que ele tivesse autorização para isso.
    • Em agosto, ele virou réu por tentar reverter de forma ilegal as eleições presidenciais de 2020, que foram vencidas por seu opositor, Joe Biden.

    O ex-presidente também é acusado na Justiça de Nova York:

    • Em março de 2023, ele foi acusado formalmente por não ter declarado o pagamento de US$ 130 mil para que Stormy Daniels, uma atriz pornô, se mantivesse em silêncio sobre um suposto relacionamento extraconjugal que os dois tiveram.

    Finalmente, há o processo na Justiça do estado da Georgia.

    • Em agosto, ele foi acusado por ter tentado mudar os resultados especificamente do estado da Georgia.

     

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    Com Informações G1*

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