sexta-feira, maio 17, 2024
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    Bolsonaro é esperado nesta quarta para depor na PF sobre suposto “plano” de Marcos do Val

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestará um novo depoimento à Polícia Federal, nesta  quarta-feira (12/7), no âmbito da operação que investiga o senador Marcos do Val. A oitiva está marcada para as 14h, na sede da PF em Brasília (DF). Essa será a quarta vez que Bolsonaro será ouvido pela PF neste ano.

    A operação em questão apura um suposto plano para gravar clandestinamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de reverter a derrota de Bolsonaro nas últimas eleições. Inicialmente, Marcos do Val alegou que Bolsonaro tentou coagi-lo para participar de um golpe de Estado, mas depois mudou sua versão, afirmando que o ex-presidente ficou em silêncio durante uma reunião entre eles. O senador responsabilizou o ex-deputado Daniel Silveira pelo plano e informou que denunciou tudo a Alexandre de Moraes.

    Em junho, Moraes autorizou uma operação de busca e apreensão no apartamento funcional ocupado por Marcos do Val em Brasília, em seu gabinete no Senado e em pelo menos um endereço no Espírito Santo. Essas medidas foram tomadas após os investigadores identificarem tentativas do senador de atrapalhar as investigações sobre os atos terroristas de 8 de janeiro. No final de junho, Marcos do Val solicitou afastamento das atividades parlamentares após precisar de atendimento médico durante uma sessão da CPI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro.

    De acordo com o relato de Marcos do Val, o senador foi abordado por Daniel Silveira em dezembro de 2022, que informou que o presidente Bolsonaro queria conversar com ele. Marcos do Val relatou que consultou o ministro Alexandre de Moraes, que o incentivou a participar da reunião. Durante o encontro na Granja do Torto, Marcos do Val afirmou que o plano proposto por Silveira envolvia marcar uma reunião com Moraes, levar um equipamento de gravação e tentar instigar o ministro a admitir algum tipo de intervenção ilegal no processo eleitoral em favor do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, Marcos do Val recusou-se a cumprir tal missão, disse que não iria compactuar com isso.

     

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