quarta-feira, abril 16, 2025
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    Piratas nos rios da Amazônia utilizam drones para monitorar e atacar embarcações

    A denúncia foi apresentada pelo Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas (Sindarma)

    As quadrilhas de piratas que atuam nos rios da Amazônia estão empregando drones para localizar, monitorar e atacar balsas e embarcações, especialmente as que transportam combustíveis. A denúncia foi apresentada pelo Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas (Sindarma) durante o fórum ‘Segurança nas Operações Aquaviárias no Norte do Brasil’, promovido em Manaus pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).

    Foto:Divulgação

    Uso de tecnologia avançada pelos piratas 

    O presidente do Sindarma, Galdino Alencar, alertou que, além de armamento pesado e embarcações de alta velocidade, as quadrilhas passaram a utilizar drones para acompanhar a movimentação das balsas em diversas bacias do estado. “Nos últimos meses, estamos recebendo cada vez mais notificações das tripulações sobre o uso de drones pelos piratas, que inspecionam as balsas, a carga transportada e ameaçam os tripulantes, inclusive durante a noite”, afirmou Alencar.

    Ações contra a pirataria e escoltas armadas

    Durante o evento, Alencar destacou a necessidade de intensificar as ações contra a pirataria e aumentar a presença das forças de segurança pública nos rios da região. Ele mencionou que, desde a implementação de escoltas armadas privadas para acompanhar as embarcações, o sucesso das quadrilhas foi reduzido significativamente. No entanto, as tentativas e ameaças continuam, com trocas de tiros quase diárias, agravadas agora pelo uso de drones.

    Preocupação com a Operação Irregular de Dragas

    Alencar também chamou a atenção para a importância de regularizar a operação de dragas e atividades de garimpo em diversos rios, especialmente no Madeira. “Estimativas apontam que, apenas no Madeira, existam mais de 2 mil dragas em operação neste momento, a maioria em situação irregular e algumas posicionadas no canal de navegação”, afirmou o presidente do Sindarma.

    A crescente sofisticação das quadrilhas e o uso de tecnologias avançadas, como drones, representam desafios adicionais para a segurança da navegação nos rios da Amazônia, exigindo medidas eficazes e coordenadas entre as autoridades e o setor privado.

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