quinta-feira, novembro 21, 2024
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    Covid: OMS e autoridade sanitária dos EUA monitoram nova variante do coronavírus

    No momento, a OMS esclarece que apenas quatro sequências identificadas dessa variante foram reportadas, sem conexão conhecida em termos epidemiológicos

    A Organização Mundial da Saúde e as autoridades de saúde dos Estados Unidos anunciaram na sexta-feira (18) que estão acompanhando de perto uma recém-identificada variante do vírus Covid-19, embora o “potencial impacto das múltiplas mutações da BA.2.86 ainda seja desconhecido”.

    A OMS optou por categorizar essa nova variante como uma “variante sob observação”, devido à quantidade considerável (mais de 30) de mutações presentes no gene Spike, conforme informado em seu boletim epidemiológico específico sobre Covid-19, transmitido durante a noite de quinta-feira para sexta-feira.

    A proteína Spike é responsável pela característica aparência pontiaguda do vírus e é o que viabiliza a entrada do SARS-CoV-2 nas células hospedeiras. Até o momento, a nova variante foi detectada exclusivamente em Israel, Dinamarca e Estados Unidos.

    O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos também comunicou que está acompanhando de perto a nova variante, por meio de uma publicação em sua conta na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter).

    No momento, a OMS esclarece que apenas quatro sequências identificadas dessa variante foram reportadas, sem conexão conhecida em termos epidemiológicos. A organização ressalta que “o impacto potencial das mutações da BA.2.86 ainda é desconhecido e está sendo minuciosamente avaliado”, enfatizando mais uma vez a importância contínua de monitorar, sequenciar e informar as autoridades competentes para obter uma compreensão precisa e abrangente da situação do Covid-19.

    Neste momento, a OMS está em processo de rastrear três variantes de interesse (XBB.1.5, XBB.1.16 e EG.5), enquanto sete variantes são consideradas sob vigilância (BA.2.75, BA.2.86, CH.1.1, XBB, XBB.1.9.1, XBB.1.9.2 e XBB.2.3).

    A maioria dos países que havia estabelecido sistemas de vigilância específicos para monitorar a presença do vírus Covid-19 e suas variantes optou por desativá-los, em geral, sob a percepção de que a ameaça havia diminuído e não justificava mais tais gastos.

    Apesar disso, a OMS mantém sua advertência sobre essa “relaxação” e continua a “insistir na necessidade de uma vigilância mais eficaz, sequenciamento genético e notificação de casos de Covid-19, uma vez que o vírus permanece em circulação e continua a se transformar”.

    Embora a OMS não mais considere a pandemia como uma emergência global de saúde desde o início de maio, seu diretor-geral, Tedros Ghebreyesus, reforçou na semana passada que “o vírus ainda está se espalhando em todos os países, causando mortes e evoluindo”.

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