No domingo, dia 20 de agosto, o Hospital Albert Einstein, onde o apresentador Fausto Silva está internado desde o dia 5 de agosto, comunicou que ele necessitará de um transplante cardíaco e encontra-se à espera de um doador, conforme administrado pela fila do sistema público de saúde.
De acordo com o boletim médico, a condição de insuficiência cardíaca de Faustão se agravou, levando-o a realizar sessões de diálise. Além disso, o apresentador está recebendo medicações para auxiliar no funcionamento adequado do coração.
O comunicado, assinado pelos médicos Fernando Bacal, cardiologista, e Miguel Cendoroglo Neto, Diretor Médico e de Serviços Hospitalares do Einstein, pode ser lido da seguinte forma:
“Em 05 de agosto, Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein para tratamento de insuficiência cardíaca, condição que vem sendo acompanhada desde 2020. Ele encontra-se sob cuidados intensivos e, em virtude do agravamento do quadro, há indicação para transplante cardíaco. O paciente está em diálise e necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração. Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes, regida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que leva em consideração, para definição da priorização, o tempo de espera, a tipagem sanguínea e a gravidade do caso”.
Mais de 65 mil pessoas estão na fila de transplante de órgãos no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. O número é um dos maiores dos últimos 25 anos.
Destas, 386 estão atualmente à espera de um coração, de acordo com a última atualização no site do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) feita na quarta-feira (16).
E o apresentador Fausto Silva irá se juntar a eles. Embora a fila por um coração seja menor, a situação é mais delicada porque:
- O órgão é essencial à vida e temos apenas um. No caso do transplante de rim, por exemplo, são quase 37 mil pessoas aguardando na fila, mas, em tese, conseguir um doador pode ser mais fácil já que temos dois rins e é possível viver com apenas um.
- A doação de coração só será possível a partir da morte cerebral de outra pessoa – e ainda dependerá de fatores como peso, altura e tipo sanguíneo.