O Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), disponibilizou um panorama inédito da pós-graduação stricto sensu no Estado. O “Perfil da Pós-graduação Stricto Sensu do Estado do Amazonas 2017/2024” está disponível em versão digital e serve como instrumento estratégico para subsidiar políticas públicas, fortalecer Programas de Pós-Graduação (PPGs) e apoiar o planejamento das Instituições de Ensino Superior (IES).
O lançamento da versão física ocorreu em 25 de julho no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo, na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), em Manaus. A publicação reúne dados quantitativos e qualitativos sobre o desenvolvimento da pós-graduação amazonense, direcionada a gestores, pesquisadores e formuladores de políticas públicas.
Fapeam como agente impulsionador
Desde 2019, a Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) foi reposicionada como área estratégica no Amazonas, com foco na formação de recursos humanos.
A diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales Mendes Silva, destacou que, nos últimos 18 anos, houve crescimento de 300% no número de cursos de mestrado e 200% no doutorado. Apenas em 2024, 33 novos cursos foram aprovados e 33 programas melhoraram suas notas.
As cotas de bolsa aumentaram 60% para mestrado e 53% para doutorado desde 2019. Atualmente, o Estado conta com 172 cursos reconhecidos pela Capes: 77 mestrados acadêmicos, 39 mestrados profissionais, 54 doutorados acadêmicos e 2 doutorados profissionais.
Estrutura do documento
O perfil, elaborado com dados da Plataforma Sucupira e do Sistema de Integração e Gestão da Fapeam (Sigfapeam), aborda:
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Histórico e evolução da pós-graduação no Amazonas
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Papel da Fapeam no fomento à pesquisa
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Produção intelectual de docentes e discentes
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Grupos de pesquisa e perfil dos projetos desenvolvidos
Investimentos e resultados
Entre 2019 e 2025, mais de 57% do orçamento total da Fapeam foi destinado à formação de recursos humanos em CT&I. Apenas o Programa Institucional de Apoio à Pós-Graduação Stricto Sensu (Posgrad) recebeu R$ 211 milhões em bolsas e auxílio-pesquisa.
Nos mestrados, 40% dos cursos têm nota 4, e o número de cursos com nota 5 subiu de 2 para 12. No doutorado, o percentual de cursos com nota 5 passou de 7% para 24%. Além disso, dois programas atingiram notas de excelência (6 e 7) na Capes.
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