A nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (17/7), revela que o embate diplomático entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA, Donald Trump, impulsionou a imagem do líder brasileiro. Segundo o levantamento, além de registrar avanço na popularidade, Lula ampliou sua liderança nas intenções de voto e reduziu a rejeição à reeleição.
A pesquisa mostra que Lula freou o avanço de seus principais adversários e recuperou terreno em todos os cenários simulados. Ele aparece à frente de nomes como Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Eduardo Bolsonaro, Romeu Zema, Ratinho Júnior e Ronaldo Caiado.
Embora 58% dos eleitores ainda rejeitem uma nova candidatura, esse número caiu 8 pontos em relação ao levantamento de junho (66%). Já o percentual favorável à reeleição subiu de 32% para 38%. O crescimento foi observado em diversos segmentos ideológicos, com exceção dos eleitores bolsonaristas.
Caso Jair Bolsonaro não concorra, Michelle Bolsonaro aparece com 16% das intenções, um crescimento de 3 pontos, assumindo a liderança na direita. Tarcísio, que liderava anteriormente, caiu para 15%. Ratinho Jr. registrou queda para 9%.
Na pesquisa espontânea, Lula saltou de 11% para 15%, enquanto o número de indecisos caiu de 75% para 68%, indicando maior engajamento político e consolidação do presidente como figura central na corrida de 2026.
🔁 Cenários de primeiro turno
Lula lidera com folga todos os cenários simulados:
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Lula 32% x 26% Bolsonaro
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Lula 30% x 19% Michelle
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Lula 32% x 15% Tarcísio
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Lula 31% x 15% Eduardo Bolsonaro
🔄 Cenários de segundo turno
Lula também aparece na frente em todos os cenários de segundo turno testados, com destaque para:
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Lula 43% x 37% Bolsonaro
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Lula 43% x 36% Michelle Bolsonaro
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Lula 41% x 37% Tarcísio de Freitas
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Lula 44% x 34% Eduardo Bolsonaro
A única simulação em que a vantagem fica dentro da margem de erro é contra Tarcísio. Ainda assim, Lula mantém a dianteira.
A pesquisa foi realizada com 2.004 eleitores presencialmente entre os dias 10 e 14 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
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