Nesta terça-feira, 6 de maio de 2025, os cardeais que participarão do Conclave começaram a se hospedar nas residências do Vaticano, como a Casa de Santa Marta, onde permanecerão isolados do mundo exterior durante o processo de eleição do novo papa.
A reclusão dos cardeais é uma tradição que visa garantir a confidencialidade e a espiritualidade do processo. Durante esse período, eles não têm acesso a meios de comunicação externos e fazem um juramento de sigilo absoluto.
Início do Conclave na Capela Sistina
O Conclave terá início na quarta-feira, 7 de maio, na Capela Sistina. Participarão 133 cardeais com menos de 80 anos, conforme as regras estabelecidas pela Igreja Católica.
As votações ocorrerão em sessões diárias, com a necessidade de uma maioria de dois terços para a eleição de um novo papa. Caso não haja consenso, novas votações serão realizadas até que um candidato alcance a maioria necessária.
Diversidade geográfica dos cardeais eleitores
Este Conclave é considerado o mais diversificado geograficamente na história da Igreja Católica, com cardeais de 70 países diferentes.
A diversidade reflete os esforços do Papa Francisco em internacionalizar o Colégio Cardinalício, nomeando cardeais de regiões anteriormente sub-representadas, como Ásia, África e América Latina.
Possíveis sucessores e expectativas
Entre os cardeais considerados favoritos para suceder o Papa Francisco estão:
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Pietro Parolin (Itália): atual Secretário de Estado do Vaticano, conhecido por sua diplomacia e perfil moderado.
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Luis Antonio Tagle (Filipinas): Prefeito do Dicastério para a Evangelização, alinhado com a visão pastoral do Papa Francisco.
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Matteo Zuppi (Itália): Arcebispo de Bolonha, reconhecido por seu trabalho pastoral e mediação em conflitos.
A escolha do novo papa dependerá das discussões e votações durante o Conclave, refletindo as diversas correntes teológicas e pastorais dentro da Igreja.
Contexto da eleição
O Conclave de 2025 ocorre após a morte do Papa Francisco em 21 de abril de 2025, aos 88 anos, devido a um acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca.
A eleição do novo papa é um momento de grande importância para os 1,4 bilhão de católicos em todo o mundo, marcando o início de um novo capítulo na história da Igreja.
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