domingo, abril 27, 2025
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    Boletim médico confirma quadro estável de Jair Bolsonaro

    Ex-presidente permanece internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, após cirurgia no intestino e na parede abdominal

    A equipe médica do ex-presidente Jair Bolsonaro descartou, nesta sexta-feira (25), qualquer complicação pós-operatória ou necessidade de novos procedimentos cirúrgicos. Segundo o boletim divulgado pelo Hospital DF Star, em Brasília, Bolsonaro “apresenta-se estável clinicamente e sem novos picos de elevação da pressão arterial”.

    O ex-presidente está internado desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia para tratar uma obstrução intestinal causada por uma dobra no intestino delgado e também para reconstruir a parede abdominal. O procedimento de grande porte durou cerca de 12 horas e ocorreu sem intercorrências, tampouco sendo necessária transfusão de sangue.

    Estado de saúde evolui bem após piora registrada no dia anterior

    Na quinta-feira (24), a equipe médica havia relatado piora no quadro clínico de Bolsonaro, com elevação da pressão arterial e alterações nos exames laboratoriais hepáticos. Como medida, o ex-presidente foi submetido a tomografias de tórax e abdômen. Os resultados dos exames, porém, foram compatíveis com uma evolução normal do pós-operatório.

    “Foram tomadas medidas para controle das alterações dos exames laboratoriais do fígado”, informou o boletim. “Ontem, foi submetido a tomografias de tórax e abdômen, que foram compatíveis com uma evolução normal do pós-operatório, descartando complicações ou necessidade de novos procedimentos”.

    Internado na UTI, Bolsonaro permanece em jejum e sem previsão de alta

    Jair Bolsonaro continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em jejum oral e com pausa temporária da nutrição parenteral. Ele segue realizando fisioterapia motora e medidas preventivas contra trombose venosa. A equipe médica reforçou que “persiste a recomendação de não receber visitas” e que ainda não há previsão de alta da UTI.

    O boletim médico foi assinado por seis profissionais envolvidos diretamente no cuidado do ex-presidente: o chefe da equipe cirúrgica Cláudio Birolini, os cardiologistas Leandro Echenique e Brasil Caiado, o coordenador da UTI Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, além do diretor médico do hospital, Guilherme Meyer, e o diretor-geral, Allisson Barcelos Borges.

    Histórico de cirurgias após atentado em 2018

    Desde que sofreu um atentado a faca durante a campanha presidencial de 2018, Bolsonaro já foi submetido a diversas cirurgias e internações em decorrência de complicações abdominais. A atual cirurgia, de extensa lise de aderências, foi mais um reflexo das sequelas deixadas pelo atentado. De acordo com os médicos, o bloqueio no intestino dificultava o trânsito intestinal e foi solucionado com a liberação das aderências.

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