quarta-feira, abril 16, 2025
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    Rodoviários de Manaus realizam paralisação parcial para cobrar reajuste salarial e manutenção de empregos dos cobradores

    A greve dos rodoviários de Manaus chama atenção para os desafios enfrentados pelo setor de transporte coletivo na capital amazonense, incluindo negociações trabalhistas

    Parte da frota de ônibus do transporte público urbano de Manaus foi paralisada na manhã desta terça-feira (15), em uma mobilização organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Manaus. O movimento reivindica um reajuste salarial de 12% e a manutenção dos empregos dos cobradores. A paralisação afetou diretamente a rotina dos usuários do transporte coletivo, causando superlotação nos veículos em circulação e aumento do tempo de espera nos pontos de ônibus e terminais.

    Reivindicações incluem aumento salarial e preservação dos cobradores

    De acordo com o presidente do sindicato, Givancir Oliveira, a paralisação já havia sido anunciada no início da semana e visa pressionar as empresas e autoridades por melhores condições salariais e pela preservação dos postos de trabalho dos cobradores, que vêm sendo gradualmente substituídos por sistemas automatizados de bilhetagem. Muitos ônibus permaneceram nas garagens das empresas desde as primeiras horas do dia.

    A paralisação começou por volta das 4h da madrugada e se intensificou nos horários de pico, causando transtornos aos trabalhadores e estudantes que dependem do transporte público para se deslocar. A movimentação provocou filas e aglomerações em diversos pontos da cidade.

    Justiça determina circulação mínima de 70% da frota nos horários de pico

    O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT 11) determinou que, durante o período de manifestação, 70% da frota deve operar nos horários de pico — das 6h às 9h e das 17h às 20h. Nos demais horários do dia, a decisão judicial exige que pelo menos 50% dos ônibus continuem circulando, a fim de minimizar os impactos à população.

    Além disso, a Justiça proibiu o bloqueio das garagens das empresas de transporte ou qualquer ação que impeça o funcionamento do serviço público essencial. Manifestações, segundo a determinação, devem ocorrer a uma distância mínima de 150 metros das entradas dos estabelecimentos, sob pena de sanções legais.

    A greve dos rodoviários de Manaus chama atenção para os desafios enfrentados pelo setor de transporte coletivo na capital amazonense, incluindo negociações trabalhistas, precarização de empregos e a transição tecnológica que impacta diretamente funções como a de cobrador. O sindicato promete intensificar as mobilizações caso as reivindicações não sejam atendidas nos próximos dias.

    Sinetram e Prefeitura ainda não se pronunciaram

    A Prefeitura de Manaus e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a manifestação e as exigências dos trabalhadores.

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